segunda-feira, 18 de abril de 2016

No Controle II - por Felipe Amaral

No Controle II
por Felipe Amaral

O mundo caminha todo
Pelo tremedal do lodo.
Conchavos por toda parte,
Fazem do roubo uma arte.
O controle mundial
Vai disseminando o mal.
Só germina a injustiça
E a luz se encontra mortiça.
Ainda que faça esforços,
O bem não acha reforços.
Tudo o que o mundo cultiva
É o que o mal incentiva.
Lute o justo pra viver,
Não terá o que comer.
Adulterina nação
Entregue à corrupção.
Deixam o pobre no esgoto
Perpetrando um plano escroto.
O alvoroço que se instala
Aos mandriões não abala.
Não há espaço pra o povo,
Mas velha opressão de novo.
Há quem ainda se iluda,
Porém a coisa não muda.
Mudo está o que governa
Em conspiração interna.
O eterno desespero
Não é nenhum exagero.
Estão vendendo as nações
Em vãs arquitetações.
Tudo hoje nos manipula
Pelo que se veicula
Na mídia que nos oprime
Quando os culpados redime.
Não me eximo da tarefa
De admoestar ao que blefa,
Pensando que vai dar certo
O seu viver não liberto.
As grades são invisíveis
E o grilhões irresistíveis.
Na política imperando,
Na'economia comprando,
Na ecologia iludindo,
Na jura de paz mentindo,
Na cultura pervertendo ,
Na segurança ofendendo,
Na medicina enfermando,
Na instrução alienando,
Assim trabalha o sistema
Que, a cada dia, um problema
Diferente nos oferta
E a mídia sempre acoberta...
Todo o mal é abafado
E o povo segue enganado.
Fato é que os problemas tais
Do planeta são demais
E não param de crescer,
Pois os que estão no poder
Querem que assim continue
E uma Agenda se institui
Nas entranhas mundiais,
Aprisionando os demais
Que pensam que os tais problemas
São normais, mas os dilemas
Que enfrentam são arranjados,
Pelos fortes engendrados
Para que a dominação
Não sofra co'a insurreição.
Certo é que tudo caminha
Pra um quadro que já convinha
Aos Grandes há muitos anos:
Realização dos planos
Sujos de tais poderosos
Que trazem casos danosos
Pra lançarem solução
Que não passa de uma ação
Premeditada que oprime,
Já que dada ação exprime
O plano do Grande Irmão
De lucro e dominação.
Há uma Agenda Secreta
Que tem como maior meta
A morte de grande massa
De civis para que faça
Valer suas intenções
De subjugar nações
E unificá-las num Bloco
Que somente tenha o foco
Voltado à subsistência
Do reinado e da'opulência
Dos que em tudo já influem
E, sendo assim, constituem
Um Grupo ameaçador
Ao progresso do labor
Honesto do humilde povo,
Desde o mais velho ao mais novo.
Caso é que, ao girar do mundo,
O abatimento profundo
Da força da consciência
Que, empregando resistência
A essa Agenda Secreta,
Tenta evitar que essa meta
Devastadora se instaure,
Porém esse Lobby exaure
Os que têm se revoltado
Contra as ordens desse Estado
Secreto que engendra formas
De ver suas próprias normas
Serem cumpridas à risca.
Do que é contra se confisca
Reputação e prestígio,
Colocando-o num litígio
Contra o que fazem corrente.
Vão à mídia “compram” gente
E os seus agentes somente
Falsas coisas alardeiam
E o caos e a guerra permeiam
O vão da sociedade
Para que toda a verdade
Seja chamada mentira.
E o contrário se retira
Para os vãos do ostracismo,
Sendo assim, o despotismo,
Envolto de grande capa,
Toda a justiça solapa
E o mundo segue do jeito
Que é pra Seus Donos perfeito.
Quem não já viu por aí
Um se revoltar, daí
Surgir tudo contra o mesmo
E ele se encontrar a esmo,
Sem poder fazer mais nada
Contra a mídia que é comprada?
São “loucos” os tais que intentam
Confrontá-los, já que enfrentam
Aquilo que o povo aceita
Por não saber que, na espreita,
Estão Grandes Comandantes
De empresas mais importantes,
Conglomerados mais fortes,
Que planejam muitas mortes
E enganam muitos incautos,
Vivem de banquetes lautos
E nas festas luxuosas,
Entre pessoas famosas
E até eles mesmos são
Famosos, no entanto vão
Sempre dando uma de bons,
Nunca causando frissons
Ou vistos como ameaça,
Todavia, a carapaça
Que lhes esconde a feição
Resguarda a revelação
Dos planos maquiavélicos
Que gerarão cismas bélicos
No cenário mundial
E darão à luz o mal
Que intentam implementar
Contra a massa impopular.

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