quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Preencha o seu coração / Co'a insuflação do Natal

Preencha o seu coração
Co'a insuflação do Natal
1
Semeie só amizade
Em cada íntimo sentimento.
Passe em cada cumprimento
Bom ânimo e boa vontade.
Dissemine a paz que invade
O peito, findando o mal,
Ao trazer o divinal
Amor ao seio cristão.
Preencha o seu coração
Co'a insuflação do Natal.
2
Ajude a quem mais precisa,
Acolha quem está só,
Flua compaixão e dó
Para com quem agoniza.
E a quem a dor martiriza
Auxilie, em cordial
Demonstração fraternal
De carinho e afeição.
Preencha o seu coração
Co'a insuflação do Natal.

Há nas luzes de Natal / Uma inspiração sem par.

Há nas luzes de Natal
Uma inspiração sem par.
1
Existe uma inspiração
Que impulsiona o poeta
Nessa época que é repleta
Da mais sagrada emoção.
É que há nessa sensação
Algo de espetacular
Que confere singular
Insuflação ao jogral.
Há nas luzes de Natal
Uma inspiração sem par.
2
Em cada decoração
Refletida em cada adorno,
Cada luz, cada contorno
Luzente da habitação;
Em cada celebração
No âmbito familiar,
E em cada peculiar
Cântico tradicional.
Há nas luzes de Natal
Uma inspiração sem par.

Você já ornamentou / A casa para o Natal?

Você já ornamentou
A casa para o Natal?
1
Vá rápido, mas sem transtornos,
Cumpra tudo “passo a passo”:
Ponha em cada porta um laço,
Preencha a casa de adornos.
Mais cautela co'os contornos
Da casa, ao por no beiral
O pisca-pisca! Afinal,
Queremos que fique um show.
Você já ornamentou
A casa para o Natal?
2
Bolas cromadas e fitas,
Grandes festões para o enfeite,
A fim de causar deleite
Por entre as luzes bonitas.
Cuidado aí! Não omitas
Nada do tradicional!
Torço pra ver, no final,
Como a gente combinou.
Você já ornamentou
A casa para o Natal?

Há no Natal uma paz / Que emana do Paraíso.

Há no Natal uma paz
Que emana do Paraíso.
1
Enche-se o ar da bonança
Santa que nos extasia,
Preenchendo de alegria
O ser que na fé descansa.
Um avivo de esperança
Em cada luz eu diviso
E uma emoção sem aviso
Que o sopro da brisa traz.
Há no Natal uma paz
Que emana do Paraíso.
2
Embalado pela dança
Das vozes que, nos corais,
Cantam frases musicais
De sons tonais em mudança,
Eu reergo a confiança
Da fé, que tanto é preciso
Pra vencer, e realizo
Planos deixados pra trás.
Há no Natal uma paz
Que emana do Paraíso.

Todo dezembro é tomado / De um encanto de Natal

Todo dezembro é tomado
De um encanto de Natal
1
Tudo mais parece um sonho,
Da fantasia o deleite
Evocando em cada enfeite
Um dia terno e risonho.
Vendo isso, um hino eu componho
Para a data especial
E uma hoste celestial
Entoa esse hino sagrado.
Todo dezembro é tomado
De um encanto de Natal
2
O alvor sublime da neve,
Inspira cada criança
Envolvida da'esperança
Que exala da brisa leve.
E, embora se mostre breve,
Essa época divinal
Traz-nos o dom eternal
Que por Deus é ofertado.
Todo dezembro é tomado
De um encanto de Natal

No Natal flui a unção / Do Celestial Altar.

No Natal flui a unção
Do Celestial Altar.
1
Águas do Trono Sagrado
Descem a rua adornada,
Frente à praça iluminada
Como um céu todo estrelado.
Jorro divino emanado
Do Sagrado Limiar.
Estro fino a gotejar
Em chuva de inspiração.
No Natal flui a unção
Do Celestial Altar.
2
Riso por Deus inspirado
Que invade cada morada
Como uma brisa orvalhada
Pelo sereno gelado.
Vento suave soprado
Para nos fazer sonhar.
Aragem no bulevar
Da paz e da união.
No Natal flui a unção
Do Celestial Altar.
3
Sossego só encontrado
Na moradia habitada
Pela Trindade Sagrada,
Que expressa o Deus adorado.
Poder divino lançado
Sobre o lar familiar
Com o fim de acalantar
Alma, mente e coração.
No Natal flui a unção
Do Celestial Altar.
4
O puro amor ofertado
Que o bem estimula em cada
Ação humana operada
No'âmbito profano e sagrado.
Santo afeto demonstrado
Num ato espetacular
De amor, visto em singular
Autossacrificação. 
No Natal flui a unção
Do Celestial Altar.
5
Fé que reergue o prostrado,
Trazendo a força almejada
Que revivifica cada
Sonho, antes mortificado.
Credo firme, alicerçado
Sobre essa Pedra Angular,
Que é o Excelso Deus do Lar
Da Sacrossanta Expansão.
No Natal flui a unção
Do Celestial Altar.
6
Resplendor cristalizado
De uma estrela destacada
Que guia a santa jornada
Ao lar do Deus adorado.
Brilho de um fulgor fixado
Entre a miríade estelar,
Mas sobressai-se a brilhar 
Mais do que a constelação.
No Natal flui a unção
Do Celestial Altar.

Eis o repique do sino /Anunciando o Natal

Eis o repique do sino
Anunciando o Natal
1
Não insistindo em tardar,
Dezembro chega trazendo
Um esplendor estupendo
De um refulgir singular.
Um clima sem similar
Envolve todo o local
E uma emoção sazonal
Preenche o ar matutino.
Eis o repique do sino
Anunciando o Natal.
2
Há um encanto infantil
Em tudo que envolve a data
Que emerge na hora exata
Nesse mês doce e febril.
Chega de modo sutil
E espalha o dom divinal
Sobre todo o pessoal
Que inspira o ar citadino.
Eis o repique do sino
Anunciando o Natal.
3
Existe alguma magia
Nesse dia prazenteiro
Que toma o planeta inteiro,
Enchendo-o de alegria.
O coração se extasia
Co'o puro amor fraternal
Dessa época especial
À qual me atenho e me inclino.
Eis o repique do sino
Anunciando o Natal.
4
Tal requinte as luzes dão
Às ruas, antes sem graça,
E todo mundo que passa
Sente a mesma sensação.
A cada celebração,
Mais o amor toma o local
E o brilho celestial
Mais se torna cristalino.
Eis o repique do sino
Anunciando o Natal
5
Em cada brinquedo, um riso;
Em cada riso, um alento;
E, em cada alento, um momento
Mais perto do Paraíso.
Que há no tilintar de um guizo
Uma quimera, um sinal
De infância, individual,
Vivida em cada destino.
Eis o repique do sino
Anunciando o Natal.
6
Os enfeites na sacada
Ofertam-nos a visão
Mais bela dessa estação
Que ao Santo Céu nos translada.
A melodia cantada
Traz ao peito um vendaval
De lembranças de anual
Desenlace dezembrino.
Eis o repique do sino
Anunciando o Natal.
7
Lírio, doçura e acalanto,
Apreço, candura e paz,
Felicidade que apraz,
Esperança sem quebranto,
Enlevamento e encanto,
Dedicação cordial,
Tudo isso envolve o final
Desse mês casto e divino.
Eis o repique do sino
Anunciando o Natal.
8
Habita o humano olhar
O sentimento mais lindo
Quando esse tempo bem-vindo
Insiste em se apresentar.
É que o Natal dá lugar
Ao afeto virginal
Que traz luz transcendental
À estrada do peregrino.
Eis o repique do sino
Anunciando o Natal.
9
Residindo em cada lar,
A paz transborda na fé
E Jesus de Nazaré
Vem o mesmo abençoar.
Deus ilumina o lugar
Co'o resplendor imortal
Do seu amor paternal
Que refulge em seu ensino.
Eis o repique do sino
Anunciando o Natal.
10
O Natal é algo mágico
Que nos faz virar criança
E reviver a esperança
Diante de um mundo trágico.
Que o desespero hemorrágico
Do ódio não atinge o tal,
Que o seu diferencial
É um amor genuíno.
Eis o repique do sino
Anunciando o Natal.

Sextina de Natal - Felipe Amaral

Sextina de Natal
1
Já vai chegando dezembro,
Mês em que a luz do Natal
Refulge nos corações,
Enquanto, lá no quintal,
A neve cai e embranquece
Os galhos do pinheiral.
2
A'emoção toma o semblante
Desse desfecho anual.
Casas se enchem de gente
Numa ceia especial...
Descrever é impossível
A paz desse mês final!
3
Beleza em cada avenida,
Em cada, praça um coral.
E a alegria sentida
Nas peças do recital
É prazer inexprimível,
Uma emoção sem igual.
4
Pendentes a tilintar,
Balançando no portal
De uma casa ornamentada
Com estrelas de cristal
E festões que tomam todo
O espaço do local.
5
A festa sacra reveste-se
De uma aura angelical.
A fé toma os corações
Nessa data divinal
E transporta para a Terra
O Éden celestial.
6
Os lares parecem mais
Fotos de cartão postal:
Pisca-piscas e festões
A envolver o beiral
E lindos fios dourados
Reluzindo em cada umbral.
7
Na rua dá pra se ouvir
Uma peça musical
Numa linda sinfonia
De execução orquestral...
No Natal tudo é sublime,
Alvo, santo e magistral!
8
Os carros param pra ver,
Da junta comercial,
Um coro de vozes líricas,
De frente à praça central,
Ali, bem no coração
Da'avenida principal.
10
Fulgor em cada vitrine;
Luzes em cada vitral.
Um sentimento de amor
Na paz residencial.
E uma estrela a enviar
De Deus o Santo Sinal.
11
Em dezembro, tudo é belo,
Cheio de magia tal
Que envolve a vida da gente
Do sentimento vital
Da fé que nos impulsiona,
Nos guia, nos direciona
À Vida Espiritual.

Natal é tempo de amor, / De paz e felicidade. - (F) Felipe Amaral e Osvanildo Almeida (O)

Natal é tempo de amor,
De paz e felicidade.
(F) Felipe Amaral e Osvanildo Almeida (O)
1
(O) Eis a comemoração
(F) Mais aguardada do ano.
(O) Dia em que o furor mundano
(F) Dá lugar à compaixão.
(O) Dia de celebração
(F) Em que a pacificidade,
(O) Frente à animosidade,
(F) Reina sem ira e rancor.
Natal é tempo de amor,
De paz e felicidade.
2
(F) As entranháveis paixões
(O) De afetuoso viver
(F) Preenchem todo o meu ser
(O) Ante tais celebrações.
(F) Entre cortejos, canções
(O) E mensagens tais se evade
(F) De mim a rivalidade
(O) Que fomenta o dissabor.
Natal é tempo de amor,
De paz e felicidade.
3
(O) Tomados de uma emoção,
(F) Todos se irmanam com todos,
(O) Sem reservas, sem engodos
(F) Ou vã dissimulação.
(O) É que, nessa ocasião,
(F) Impera a boa vontade
(O) Que introduz na'humanidade
(F) O espírito perdoador.
Natal é tempo de amor,
De paz e felicidade.
4
(F) Toda a imediação
(O) Abunda em disposições
(F) Genuínas para ações
(O) De genuína afeição.
(F) O amargor do coração
(O) Sucumbe à paz que o invade
(F) E uma sensibilidade
(O) Divina dissipa a dor.
Natal é tempo de amor,
De paz e felicidade.
5
(O) Há prazer em que olhar,
(F) Carinho em cada feição,
(O) Auxílio, dedicação
(F) Em cada ação popular.
(O) É o globo a respirar
(F) Ares de tranquilidade,
(O) Ao ver em cada cidade
(F) Candura, inocência e alvor.
Natal é tempo de amor,
De paz e felicidade.
6
(F) Caridade e mansidão
(O) Invadem o'humano peito 
(F) E a raiva e o preconceito
(O) Dão lugar à comunhão.
(F) Existe em cada visão
(O) O ato da sinceridade
(F) E em cada localidade
(O) A Luz Santa do Senhor.
Natal é tempo de amor,
De paz e felicidade.
7
(O) Imperando a propensão
(F) Às atitudes do Bem,
(O) Virtudes caminham sem
(F) Verem do mal reação.
(O) O amor triunfa e a tensão
(F) Se esvai sem deixar saudade,
(O) Restando só a bondade
(F) De um coração doador.
Natal é tempo de amor,
De paz e felicidade.
8
(F) Há em cada sentimento
(O) As disposições do auxílio
(F) E, em cada domicílio,
(O) Um pleno contentamento.
(F) Da piedade o alento
(O) Envolve a sociedade
(F) Pra que o rancor se translade
(O) Pra longe desse setor.
Natal é tempo de amor,
De paz e felicidade.
9
(O) O afinco em fazer o bem
(F) Manifesta a sua luz
(O) E a paz do Senhor Jesus
(F) Logo aparece também:
(O) Regozijo que sustém
(F) O coração na Verdade
(O) E transporta à santidade
(F) A vida do pecador.
Natal é tempo de amor,
De paz e felicidade.
10
(F) Tudo no Natal é lindo
(O) Porque nele eu vejo Cristo
(F) Em regozijo, num misto
(O) De amor e prazer infindo.
(F) Todo fator é bem-vindo
(O) Quando agrega a'humanidade
(F) Numa fé sem falsidade
(O) Que conduza ao Redentor.
Natal é tempo de amor,
De paz e felicidade.

Já escuto o tilintar / Dos pendentes de Natal. - Felipe Amaral (F) e Osvanildo Almeida (O) -

Já escuto o tilintar
Dos pendentes de Natal.
- Felipe Amaral (F) e Osvanildo Almeida (O) -
1
(O) Ouço os sussurros da brisa
(F) Que traz novas de alegria.
(O) É a divina magia
(F) Que se materializa.
(O) Sonho que se realiza;
(F) Conto que se faz real;
(O) Quimera que abre o portal
(F) Que leva a'um mundo sem par.
Já escuto o tilintar
Dos pendentes de Natal.
2
(F) Já posso ouvir as canções,
(O) Embora, ainda distantes,
(F) Enternecendo cantantes
(O) E ouvintes populações.
(F) Auspiciosas visões
(O) De vivo alvor virginal
(F) Que, em vórtice vesperal,
(O) Vêm vindo, em valsa, a vagar. 
Já escuto o tilintar
Dos pendentes de Natal.
3
(O) Vislumbro as luzes que brilham
(F) Na'avenida ataviada;
(O) Visitantes que a estrada
(F) Com turistas compartilham;
(O) Parentes nossos que trilham
(F) Longo percurso, em real
(O) Convicção pessoal
(F) De afeto sem similar. 
Já escuto o tilintar
Dos pendentes de Natal.
4
(F) Festões que envolvem sacadas;
(O) Riso em redobrar de sinos;
(F) A cantata que os meninos
(O) Fazem nas praças ornadas;
(F) Som de tocata em entradas 
(O) Triunfais do mês final;
(F) E os tons da'orquestra local 
(O) Que ali vem se apresentar.
Já escuto o tilintar
Dos pendentes de Natal.
5
(O) Um recital frente à esquina;
(F) Cartão postal recebido;
(O) Sons de guizos ao ouvido;
(F) Pinheiral com neve fina;
(O) Uma estrela pequenina
(F) A rutilar no final
(O) De uma estrada vicinal
(F) Que conduz de volta ao lar.
Já escuto o tilintar
Dos pendentes de Natal.
6
(F) Pessoas bem arrumadas
(O) Em bailes de formatura;
(F) Desenhos de iluminura
(O) Em partituras douradas;
(F) Trompas, flautas prateadas
(O) Em enfeites de cristal;
(F) Bolas como de metal
(O) Embaladas pelo ar.
Já escuto o tilintar
Dos pendentes de Natal.
7
(O) Pianos em musicais
(F) Ao ar livre da'avenida;
(O) Adereçada guarida;
(F) Composições magistrais;
(O) Canto “a capela” ante umbrais
(F) De igrejas no arco central;
(O) Saraus de jovens na oval
(F) Pracinha do bulevar.
Já escuto o tilintar
Dos pendentes de Natal.
8
(F) Poemetos declamados;
(O) Hinos em entoação;
(F) Templos em celebração;
(O) Mil versejos decantados;
(F) Bangalôs bem adornados 
(O) Na viela marginal;
(F) E hotéis de beleza tal
(O) Em luzes a cintilar.
Já escuto o tilintar
Dos pendentes de Natal.
9
(O) Ceia lauta em espaçosos
(F) Ambientes sociais;
(O) Violinos orquestrais
(F) Embalando os mais saudosos;
(O) O estourar dos copiosos
(F) Champanhas na lateral
(O) Do urbano largo central
(F) De requinte singular.
Já escuto o tilintar
Dos pendentes de Natal.
10
(F) Namoro em festas de gala;
(O) Beijo em românticos ares;
(F) Romances protocolares
(O) Nesse mês que amor exala;
(F) “Dezembral” glamour de opala;
(O) Doce essência passional
(F) Na data do mais formal
(O) Refinamento talar.
Já escuto o tilintar
Dos pendentes de Natal.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

A Magia do Natal - Osvanildo Almeida e Felipe Amaral

A Magia do Natal
1
(O) As casas são enfeitadas
(F) Para a comemoração.
(O) De longe, a'iluminação
(F) Resplandece nas sacadas.
(O) E as vias, iluminadas,
(F) Ganham novo visual,
(O) Que a beleza ornamental
(F) Traz mais brilho à avenida
(O) E a cidade é revestida
Da Magia do Natal.
2
(F) Tudo fica mais vibrante
(O) Devido às luzes acesas.
(F) Pessoas ficam surpresas,
(O) Pois que tudo é deslumbrante.
(F) Cada rua, mais brilhante;
(O) Cada som, mais musical;
(F) Cada amor, mais passional;
(O) Cada riso, mais feliz;
(F) E os dias, mais infantis
Co'a Magia do Natal.
3
(O) Mesas fartas de comida
(F) Pra celebração da ceia;
(O) E uma emoção que permeia
(F) As casas da avenida.
(O) Cada qual bem produzida,
(F) Já no dia vesperal,
(O) Para a festa habitual
(F) Que se faz em cada lar
(O) E o riso preenche o ar
Da Magia do Natal.
4
(F) Em casa, aguardo parentes
(O) Que virão me visitar.
(F) Preparo logo o jantar
(O) E encho a casa de presentes.
(F) No alpendre eu ponho pendentes,
(O) Como é já tradicional,
(F) Esperando o pessoal
(O) Pra cear na minha mesa...
(F) Tudo ganha mais beleza
Co'a Magia do Natal.
5
(O) Minha casa fica cheia
(F) De gente que me visita
(O) E a festa, bem mais bonita
(F) Co'o povo que me rodeia.
(O) Cada amigo presenteia
(F) O outro amigo no local,
(O) Mas o diferencial
(F) De tudo é o amor de Cristo
(O) Que emana do ar e é visto
Na Magia do Natal.
6
(F) Uma praça adereçada
(O) Convida a gente a sair
(F) A caminhar e “curtir”
(O) A canção que é entoada,
(F) Pois que, ante a praça adornada,
(O) Sempre se avista um coral
(F) Decantando angelical
(O) Hino de louvor sem par,
(F) Fazendo a noite exalar
A Magia do Natal.
7
(O) Há uns quiosques armados
(F) Com lanches e suvenires
(O) E um multicor arco-íris
(F) De luz por todos os lados.
(O) Nas barracas são comprados
(F) Bibelôs, ante um mural
(O) Cheio do enfeite usual
(F) Desse dia de acalanto...
(O) E enche-se tudo do encanto
Da Magia do Natal.
8
(F) Embora seja verão
(O) Cá na terra brasileira,
(F) Mas a nossa brincadeira
(O) Tem a mesma diversão
(F) Dessa que a televisão
(O) Mostra, num “giro” global,
(F) Que a festa internacional
(O) É boa; e a nossa também,
(F) Já que a nossa também tem
A Magia do Natal.
9
(O) Há saraus, bailes, banquetes,
(F) Brincadeiras pueris,
(O) Música em corais infantis,
(F) Madrigais e vilancetes,
(O) Orquestras com clarinetes
(F) De som agudo e frugal,
(O) Retretas em recital,
(F) Recitações em cantatas,
(O) Disseminando, em sonatas,
A Magia do Natal.
10
(F) Mas o Natal vai embora
(O) Muito ligeiro e eu lamento,
(F) Pois que, em um curto momento,
(O) Traz riso e choro (ao que chora!).
(F) Que a festa que o povo adora,
(O) Na' efemeridade tal,
(F) Esvai-se e deixa, ao final,
(O) Só angústia ao que entristece.
(F) E, assim, de uma vez, fenece
A Magia do Natal.

Poetas glosadores:
(O) Osvanildo Almeida
(F) Felipe Amaral