segunda-feira, 25 de abril de 2016

A Força Por Trás de Tudo - (Manipulação da Volição) - Parte 2


A Força Por Trás de Tudo - (Manipulação da Volição) - Parte 2

Quando postulo que para solucionar-se o problema do descobrimento do "Fator-Mor" que estaria a subjazer todas as atitudes individuais - ou não indo a tal extremo - pelo menos, as que têm o potencial de gerar conseqüências hipervaloráveis têm-se que partir da idéia de algum tipo de "Manipulação Global", eu, não necessariamente, adentro ao campo de uma barata "Teoria Conspiracionista", visto que é sabido que estudos iniciados por B.F. Skinner e, em outro instituto, Noam Chomsky mostram claramente que tal idéia não é proposição inválida.
Depois desta asseveração basilar posta para a minha autopreservação ideológica, quero seguir meus argumentos, mostrados de forma mais impessoal, na primeira parte desta reflexão.
O ponto a que se chega, no fim das contas, após longos períodos de estudo, é que, para resolvermos problemas complexos demais, devemos, primeiramente, achar um jeito de simplificá-los por vias ou da comparação (vide "Armas Silenciosas Para Guerras Discretas") ou do apelo a um ponto gerador do desenrolar do processo todo. Se o ponto é econômico, temos que para que se faça destrinçado requerer-se-iam análises das implicações concernentes a ele. De fato, o lucro não pode vir, sem sua maior implicação, o planejamento. Claro que se poderia dizer que o que vende bombons na rua não atenta para isso. Fato é que coisas fáceis, às vezes, exigem conclusões dedutíveis tão fáceis que essas acabam por vir "instintivamente" (não pretendo aqui ater-me à explicação da natureza desse "instinto). Coisas complexas "é" que exigem sempre conclusões mais intrincadas! Investir na "Bolsa de Valores", por exemplo! Mas entenda-se que o que chamo de "conclusões" não são ainda "finalizações", mas sim, o fechamento do raciocínio (ou implicação) só da primeira ideia que advém do desejo de obter-se lucro. Pensou em lucrar; pensou em planejar! Do planejamento advirão outras conclusões, assim sendo, o fechamento do raciocínio de uma segunda ideia. E assim por diante. Mas tudo sempre estaria embrionado na intenção inicial, no caso em questão, "Querer Lucrar".
Na verdade, você pensar em lucros advindos de um "Mercado Mundial" (e aqui postulamos um "Vendedor Supranacional"!), não é tarefa fácil, visto que as pessoas (governantes, financistas, corporativistas, propagandistas e outros "istas" envolvidos no negócio ou na regulamentação deste. E ainda os consumidores!) são os rotacionadores de toda uma "Engrenagem Comercial" e, tendo vontades diversas, optam por coisas diversas na hora das compras. E como fazê-las desejar coisas favoráveis aos, no começo, ainda aspirantes a "Manipuladores"? Isso não é fácil e, por não o ser, "Teóricos" que, como eu, tentam deslindar todo o "Funcionamento do Mecanismo", muitas vezes, são taxados de entes dados a acreditarem em "Contos de Fada". Ainda isso por que tal "Funcionamento" nem sempre se dá de forma tão "seqüencial" e aparentemente lógica. Vou exemplificar. Digamos que eu, sendo um dos "Manipuladores", achasse a maior mina de ouro do mundo, mas todos estivessem com os olhos voltados para alquimistas do Azerbaijão que se viam prestes a tornar qualquer metal em ouro... Ou digamos que eu achasse o maior poço de petróleo, deste mesmo mundo, mas todos estivessem voltados para engenheiros do Moçambique prestes a desenvolver um motor-contínuo para a fabricação de energia... E aí? O que eu faria? Simplesmente os mataria?... Mas e a natureza secreta dos meus planos? Veja! Ao postular uma situação favorável a mim, eu poderia mostrar-lhe uma configuração bem estranha que a realidade tomaria. Vejamos. O problemas dos alquimistas daria para resolver assim: eu poderia investigar com que tipo de elementos químicos eles estariam a trabalhar e encontrar indícios, nestes elementos, de que estes tais liberariam, dado o desconhecimento dos parâmetros de manuseio, radioatividade tal que poderia vir a infectar milhões de seres humanos. Isso, ainda que eu mesmo, antes os tivesse usado em experimentos, secretos ao grande público. O povo ficaria estarrecido, isso a depender da veiculação midiática, e sairia à rua pela desistência do projeto alquímico. Ou, então, eu poderia fazer-me a única pessoa capaz de tomar a frente de projeto "tão salutar à população!" Conseguindo isso através da veiculação noticiosa do meu imenso potencial de inibir ou mesmo eliminar qualquer malefício (este, postulado anteriormente) que pudesse ser acarretado no decorrer do processo a ser empreendido. Quanto ao problema dos engenheiros do motor-contínuo, eu, dado o alto custo do projeto, por causa dos honorários milhonários cobrados pelos tais, poderia, secretamente, viabilizar uma crise na saúde por falta de vacinas para determinada doença, já intensificada por mim mesmo, e tornar os investimentos no projeto do Motor-Contínuo inviáveis. Ou gastariam com o povo; ou com "sua diabólica ganância por dinheiro!". As pessoas iriam às ruas. Pessoas doentes. Umas, beirando à morte, encheriam os hospitais já superlotados. E, assim mais um projeto seria descartado ao meu inteiro favor. Mas, não pense que isso eliminaria minha sanha por "Dominação"! Eu iria, de pronto, atrás de copiar os documentos do, antes, tão almejado projeto. E, "me dano", se à frente eu não o lançasse, dizendo ter descoberto outra forma de fazê-lo e com melhor condições de pagamento: "A população sempre em primeiro lugar!" - diria, no meu comício de reeleição, após o sucesso do "meu" grande projeto inovador revolucionário.
Percebe como, mesmo através de situações fictícias (nada perfeitas, convém dizer!), dá para mostrar como é complexo o "Jogo do Poder"? E poderia ainda se tornar mais! Pois as situações colocadas não passam nem perto das vivenciadas no dia-a-dia! Caso é que, às vezes, os "Manipuladores" são "obrigados" a agir "como" se contrariamente aos seus lucros. E aqui está o que destrói a mente de analistas do mundo inteiro que enveredam pelo campo das "Especulações Teóricas". O cara desiste, ao ver qualquer desconformidade com o seu previsto plano. Muitos não reconhecem que, muitas vezes, é preciso entregar uma "Rainha" (refiro-me ao jogo de xadrez) para, só aí, levar a cabo o plano do futuro cheque previsto. É isso!
Continuarei tal reflexão em partes posteriores. Até lá.

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