quarta-feira, 20 de abril de 2016

A Força Por Trás de Tudo (Volição Manipulada) por Felipe Amaral


A Força Por Trás de Tudo
(Volição Manipulada)
por Felipe Amaral

Huxley já falava de uma "força" invisível que estaria a gerenciar os eventos do mundo. Chomsky deixou seu aviso, ao conjecturar estratégias que bem poderiam já estar sendo postas em prática há muito tempo. Tenho a imaginar que, ao que parece, esses nunca estarão sozinhos nesta via. 
O laborar em contínuas pesquisas pode levar-nos a conclusões incríveis. Tão incríveis que uma grande soma de intelectuais relegarão a invencionices bobas. 
Quando compro um automóvel ou mesmo uma resumida quantidade de artigos essenciais ao lar, vejo-me dado a pensar - só agora! - que tais atitudes estão tão relacionadas entre si e com outras tão diversas que poderia passar horas e horas confabulando maneiras de desvendar seus resultados efetivos.
Perdoem-me os que me achincalham, mas, muitas das vezes, chego a refletir sobre íntimas consequências apenas por questionar-me acerca da compra de um "refil" em detrimento de outro. Na verdade, conjecturo tanto no tocante a isto que chego a ponto de temer por minha vida. Tenho a dizer que, levando-se em conta as manobras escancaradas dos poderosos ligados ao mercado de ações, minhas inclinações a temor tal não são, de todo, desprovidas de razão. Um pacote de café de uma determinada marca poderia ter sido tão alardeado por meios midiáticos - isso envolvendo altos custos para as empresas! - que os empresários por trás do mesmo e, até mesmo, os próprios publicitários, que mancomunam, buscando formas de influenciar potenciais consumidores, facilmente, seriam levados, dada a grande baixa nas vendas do tal produto, a tomar medidas tão complexas que requereriam um grau elevadíssimo de conhecimento e inteligência para entendê-las e se chegar, posteriomente a uma confrontação de dados que permitisse, por sua vez,  alçar conclusões tais que cobrissem toda uma gama de respostas às implicações geradas pelos eventuais blocos de circunstâncias prefixados por tais agentes. Fato é que se teria que apelar para supercomputadores. E não é isso que fazem?! A atual conjuntura sócio-político-cultural-econômica, dados os 7 bilhões de habitantes recenseados na Terra, requer um intrincado meio de se lidar com os dados alcançados para que, só assim, possa-se chegar a conclusões confiáveis.
Citar nomes de agentes que estariam por trás do que bem poder-se-ia chamar de "Conspiração Global" é algo corrente e a tal método eu não me oponho totalmente. Veja! Sou só um inquiridor em meio a "bilhões  e bilhões" de "estrelas" desse cenário, então não poderia dar-me a críticas premoldadas pelo meu humano, mas nem sempre racional, senso de desconfiança! Há muitos que o fazem. Como já referido, intelectuais. O caso é que, ao citar nomes, como o dos Rothschild ou Rockefeller, por exemplo, eu poderia desviar-me do enfoque central. Tal procedimento ser-me-ia como um apelo a um erro metodológico, sendo eu um generalizador, ou seja, uma pessoa, não que é dada a "generalizações", mas a buscar o "cerne" das coisas, "cerne" esse que poderá/poderia me colocar - creio eu! - na condição de manuseador do que chamo de "Dados Gênesis", que estão por trás da generalidade dos eventos. Na verdade, eu fui levado a tal "Filosofia de Pesquisa" (e a chamo assim por causa de suas fortes implicações nesta área) após deparar-me com a incapacidade de manter na memória tantos dados, coisa essa necessária à futura confrontação dos mesmos, confrontação essa, por sua vez, geradora de conclusões "cabais".
Não tenho me atido a personalidades específicas. Creio dever fixar-me nas ditas "Motivações". As coisas acontecem sob "Blocos de Circunstâncias". As circunstâncias - acredito eu! - nunca são de "Causação Casual", ou seja, geradas ao/pelo acaso. A circunstância em que me encontro pode conter a resposta futura imbutida em suas implicações. Apesar de não acreditar na velha idéia de que "só" somos "Produtos do Meio" em que vivemos, penso que tal pensamento filosófico pode levar-me a boas conclusões, tendo em vista a existência de uma "Conspiração Global" ou, ainda mais especificamente, uma "Manipulação Global". Se as ações são prefabricadas, ou induzidas de modo prévio, temos que vivemos em um mundo montado e as peças somos nós. Mas o leitor poderia questionar-me a respeito da minha escolha em escrever sobre tudo isso... Ao que eu responderia, levando-o novamente à minha afirmação supracitada (ao menos, implicitamente!) da minha descrença quanto a sermos produtos "só" do "Meio". Mas a isso não me aterei por agora (e creio, querendo Deus, nem depois!). O trabalho aqui é apontar, dentro de cenários montados, as intenções subjacentes que dão à luz ações favoráveis a eventuais monipuladores.

Ao leitor, fico por aqui, comprometendo-me com o voto de dar continuidade a esta reflexão. É isso!

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