Um
abantesma se arrasta
No
asfalto negro da rua.
1
Quando
a noite escura cai,
Não
fica ninguém na vila.
A
praça fica tranquila,
Se,
ali, ninguém se distrai.
Mas
o sossego se esvai
Quando
assombração atua,
Aprontando
falcatrua
Ante
a'escuridão nefasta
Um
abantesma se arrasta
No
asfalto negro da rua.
2
O
medo preenche o espaço
E
a segurança se finda.
Restando
um vivente ainda,
O
mal recolhe o seu braço,
Mas,
só é vê-se um pedaço
De
terra vazia e nua,
Que
a fantasmada efetua
Uma
ação que o bem contrasta.
Um
abantesma se arrasta
No
asfalto negro da rua.
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