quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Maldita Inquietude -Prosa Poética

Maldita Inquietude

Nem mesmo as madrugadas estão conseguindo amenizar minhas inquietações. Meus contra-ataques emocionais. É por que não mando no meu próprio corpo. É por que sou fraco. Frágeis somos!
A milícia do tempo já se armou. Os canhões nos assustam. Não há apetrechos de defesa. A tempestade ruge. O frio da morte chega.
Magoei-me em dias recentes. Preferi ficar calado. Calo sempre. Sempre sofro. A cabeça não digere bem as dificuldades. E, embora pense não ser tudo o tudo, não tê-lo traz-me falta de êxito. Todos vêem e zombam. E eu nunca tenho algo a dizer.
É a fraqueza que bate à porta. Desespero que fervilha. Trilho que desencaminha. A areia movediça que nos toma de assalto. O medo que vence mais uma vez. O fim!

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