sexta-feira, 5 de abril de 2013

Sombras da Urbe

Há nas sombras da urbe um ser feral
Que persegue os humanos com seu ódio.
Faz do mal seu prazer, da dor seu bródio.
Tem no bem sua doa, na paz seu mal.

E eu, que sempre caminho no local
Onde essa’ atra criatura, em episódio
De loucura, age e ri diante do pódio
Do cruor, vejo em tudo um mau sinal.

Encontrei-a e pedi a Deus ajuda,
Mas, em meio à peleja vil e aguda,
Não achei quem pudesse me ajudar.

Escapei por um triz, porém a urbe,
Por mais que aja em combate e se perturbe,
Não consegue o demônio aniquilar.

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