sexta-feira, 5 de abril de 2013

Sem Oblívio

Vi o céu estrelado ate o ambívio,
Desfrutando a beleza do equinócio.
Quis sair e evitar do lar o ócio
Para haurir paz do social convívio.

Sem ver hesitação ou vil oblívio,
Caminhei para o centro e fiz-me sócio
Do prazer citadino, em sacerdócio
De Epicuro, e senti no mesmo alívio.

Refulgia o alvor diante do arbóreo
Centro urbano e o prazer, em mim, corpóreo
Melhorava de tudo o estado clínico.

Já me achava imortal tal como um Drácula
No sorver do vital fluido sem mácula,

Mas o fim do prazer mostrou-se cínico.

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