Vi o céu
estrelado ate o ambívio,
Desfrutando a
beleza do equinócio.
Quis sair e
evitar do lar o ócio
Para haurir paz
do social convívio.
Sem ver
hesitação ou vil oblívio,
Caminhei para o
centro e fiz-me sócio
Do prazer
citadino, em sacerdócio
De Epicuro, e
senti no mesmo alívio.
Refulgia o alvor
diante do arbóreo
Centro urbano e
o prazer, em mim, corpóreo
Melhorava de
tudo o estado clínico.
Já me achava
imortal tal como um Drácula
No sorver do
vital fluido sem mácula,
Mas o fim do prazer mostrou-se cínico.
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