O aroma do ar,
tal como um lírio,
Acalmava-me diante
do apotécio
Do urbano
ambiente, em tudo sécio,
Evocando à visão
astral delírio.
Era noite sem
mágoa e sem martírio.
Recitava-se
versos de Lucrécio.
O lazer não
deixava ninguém néscio
Do prazer,
refulgente em cada círio.
Os reflexos nas
águas – tez onírica -
Alentavam meu
ser de forma lírica
E o porvir se
mostrava em tudo homérico.
O viver se
mantinha magnânimo.
O cardíaco
pulsar leve e longânimo.
E o jardim do vergel verde e feérico.
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