quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Soneto: Eis a noite. Esta noite que me inspira...

Eis a noite. Esta noite que me inspira.
Sopra a brisa. Há amor em cada olhar.
Minha musa é a lua... Devo achar
Fora a paz pela qual meu ser suspira.

Denominam-me louco, mas - sem ira -
Silencio... Há amigos a chamar.
Vou à praça e me assento a conversar.
E, entre fados, minh'alma, então, delira.

Há poemas, canções, risos e ais...
Mas, se há dores, são essas passionais,
Em poéticos dísticos, expressas.

Eis a noite dos vates abstêmios
Do diurno esplendor. Nobres boêmios.
Seres livres de angústias inconfessas.

Poeta Felipe Amaral - Tabira -PE
(Em estilo neoparnasiano-simbolista)

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