quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A Imbecil Poesia da Vida 4



Resta-me rir. Não pelo mundo ser injusto ou porque você pisou no meu calo. Isso passa. Até o mundo injusto. Resta-me rir do riso. Do próprio riso. Fato é que nada dura. Você está bem sorridente em um dia e, no outro, apatia. A indiferença por vezes nos assalta. Você acha que vai durar? Uns se apaixonam; outros conseguem um emprego... Vejo só o ódio durar. Não o meu ódio! Calma. Digo, o que é ruim. Parece que só isso dura. Um dia nos envolvemos com o amor (de homem e mulher) e ficamos "nas nuvens". Tudo é riso. Tudo são flores! Oh que belo! Eis um poema! Mas os dias se repetem. São intermináveis. Podem até serem os melhores. Mas quem agüenta o melhor sempre? "Café com pão. Café com pão. Café com pão". Ainda que fosse café com o Pão de Açúcar!... Um dia tudo esmaece. Somos fracos demais! É por isso que eu sou poeta.

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