segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Soneto “Tédio”

Soneto “Tédio”
1
Vaga a nau do destino ante a procela.
Vaga o ser. Vaga e mente a vida vaga.
Tudo é vão. Tudo é vago. Luz que apaga.
Tremeluz o “negror” e a noite vela.

O que sobra é pensar no que revela
Algo mais a pensar pra o que divaga.
Traga o tédio o vigor. A vida traga.
Ademais, o que fica, jaz na cela.

Mina a força o esplim. Mina o sorriso.
Cada rua, uma lágrima, um aviso
Do que pulsa no peito “insalutar”.

Triste vida... O fulgor da paz se esvai.
Coração pertinaz que em dor contrai.
É o fim. É a morte a me chamar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário