Eis a Data Natalina!
1
É mês de dezembro e tudo
Enche-se do conteúdo
Dos sonhos mais infantis.
As ruas aos poucos ficam
Claras e os sinos repicam
Nas torres de uma matriz.
2
Todos, em canção feliz,
Celebram pedindo bis
A data tão magistral.
A neve que cai na rua
Derrama o brancor da lua
Sobre a face do natal.
3
Uma orquestra musical
Executa, em tom formal,
Sinfonias natalinas.
As pessoas se agasalham
E pelas vias se espalham
Trajando roupas grã-finas.
4
Nas capelas pequeninas
As cantilenas divinas
De corais cristãos ressoam.
Batistas característicos,
Nesses dias cantam dísticos
De hinos evangelísticos
Que, com muito estilo, entoam.
5
As pessoas que povoam
As avenidas coroam
O mês de compras e vendas.
Muitos, alegres, se julgam...
Param, sentam-se e divulgam
Muitas natalinas lendas.
6
Comerciantes, em tendas
Armadas junto a vivendas,
Expõem muitos artigos:
Broches, “bótons”, cachecóis
E enfeites em caracóis
De plásticos novos e antigos.
7
Dando a' impressão de haver
trigos
Nos galhos e grandes figos,
Árvores de natal são
postas
À venda diante das vistas
De clientes consumistas
Que olham as coisas expostas.
8
Uns, até levam nas costas
Árvores, mas há
indispostas
Pessoas que não se atrevem...
Fora quaisquer diferenças,
As emoções são intensas
E, ante avenidas imensas,
Cenas mágicas se
descrevem...
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